terça-feira, 29 de maio de 2007

Reuniões

E aí pessoal!

Irão rolar duas reuniões, já marcadas, para essa semana.
Quarta-Feira 18:30 na Escola Vila
E Quinta-Feira, mesmo horário na mesma escola.

O endereço da escola se encontra no site.

www.escolavila.com.br

Esse é o panfleto convidativo que estamos distribuindo



PARTICIPEM DA MOBILIZAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA E CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA

03/06 (Domingo) – 8:30h – PIQUENIQUE NO PARQUE DO COCÓ (Av. Eng. Santana Júnior c/Pe.Antonio Tomas) VÁRIAS ATRAÇÕES e BRINCADEIRAS, levem sua cesta com água e alimentos

04/06(Segunda) – 15:30h - CORTEJO PELO CENTRO DA CIDADE (Concentração na praça do BNB)

05/06(Terça) – 8:00h - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE ABRAÇO AO COCÓ (concentração na Av.Eng.Santana Júnior c/Pe.Antonio Tomás)VAMOS JUNTOS, CRIANÇAS, JOVENS e ADULTOS ABRAÇAR o NOSSO RIO.

Entre na lista de emai-l's Movimento S.O.S Cocó! sos-coco@googlegroups.com

Vamos lá pessoal, o movimento cresce todo dia! Vamos se mobilizar! Todos em Prol de Fortaleza e do Cocó!


"Acorda levanta resolve
Há uma guerra no nosso caminho
Nos confins do infinito
Nas veredas estreitas do universo
Vejo..."


A árvore dos Encantados (ou Recado da Ororubá)
Cordel do Fogo Encantado



Abraço!

sábado, 26 de maio de 2007

Boas notícias

Olá pessoal!

Ontem, além do pedágio e da intervenção na Calourada de Letras, houve um pequeno debate sobre o movimento na praça da Gentilandia.

Também foi conquistado uma importante vitória na luta da preservação:

Conforme mensagem do João Alfredo, que também está na luta com o SOS Cocó, a Juíza da Quinta Vara da Fazenda Pública, Dra. Vilalba, finalmente despachou o pedido do Ministério Público do Meio Ambiente, e concedeu medida liminar para suspender a continuidade das obras da Avenida Juarez Barroso, que agride o manguezal do Cocó.

E a luta continua para preservar nossas áreas verdes!

E agora um artigo interessante que tem tudo a ver com a nossa luta:


Ocupação de cidades litorâneas


No Estado do Ceará existem inúmeras construções descumprindo a legislação ambiental, muitas delas localizadas na cidade de Fortaleza - em mangues, nas praias, nas margens dos rios etc.

24/04/2007

As cidades litorâneas brasileiras apresentam sérios problemas ambientais e de gestão urbana. Podemos identificar dentre os principais problemas a ocupação indevida de áreas de preservação permanente (dunas, mangues, etc) e de bens de uso comum (principalmente as praias); problemas sanitários (esgotamento sanitário inutilizado ou inexistente, acarretando o despejo de resíduos no mar e em rios, sem o devido tratamento); aglomeração urbana nas grandes metrópoles, acentuando a miséria e as precárias condições de vida da população; equipamentos públicos defasados, inutilizados ou inexistentes bem como a falta de políticas públicas de ordenação urbana. No Estado do Ceará existem inúmeras construções descumprindo a legislação ambiental, muitas delas localizadas na cidade de Fortaleza - em mangues, nas praias, nas margens dos rios etc. No interior do Estado as áreas litorâneas são ocupadas por casas de veraneio, hotéis, barracas, restaurantes, clubes, etc, muitos deles construídos em áreas de praia ou em áreas de preservação permanente. Todo este descalabro na ocupação das cidades litorâneas decorre, inicialmente, da inexistência de políticas públicas no âmbito da União, do Estado e dos Municípios que disponham sobre a ordenação e a utilização destas áreas costeiras. No Ceará, um grande exemplo de degradação e desrespeito às normas é a ocupação generalizada das margens do rio Jaguaribe, no município de Fortim, a 140 Km da capital, com casas de luxo que estão, quase todas, situadas nas áreas de preservação permanente. Tal situação tem demandado providências do IBAMA e da Procuradoria da República de Limoeiro do Norte, na tentativa de definição de novos parâmetros para a adequação ambiental das intervenções privadas ali existentes. Para solucionar problemas como estes, que de resto ocorrem em todo o nosso litoral, devem os municípios costeiros formular, obrigatoriamente, políticas públicas para a proteção destes ecossistemas dentro de seus Planos Diretores. Importante salientar que este instrumento de ordenação urbana, obrigatório para as maiores cidades, muitas vezes é elaborado desconsiderando os componentes de gestão ambiental, resultando na formulação de uma política urbana sem sustentabilidade ecológica. Deve-se também exigir a efetivação de uma atuação preventiva de controle ambiental dos órgãos competentes, tais como a Semace e o Ibama, com a finalidade de se evitar a ocorrência de danos ambientais irreversíveis. Outro importante fator para coibir a ocupação irregular das cidades litorâneas é a aplicação rigorosa das sanções legais cabíveis, quando constatada a ocorrência de danos ambientais, tais como suspensão das atividades, embargos, multas e, em muitos casos, demolições. A legislação ambiental existe justamente para proteger as dunas, as praias, os mangues, a vegetação, as falésias, e sendo assim, precisa ser concretizada também sob esta perspectiva repressiva, o que exige, cada vez mais, posturas corajosas do Poder Judiciário. Por fim, é importante frisar que em conjunto a estas medidas preventivas e de repressão devem ser implementadas ações de educação ambiental voltadas para toda a população, com o sentido de se criar, definitivamente, uma mentalidade ambientalista para as próximas gerações.

Alessander Sales é procurador da República, professor de Direito Ambiental e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Ceará-Coema.

Continuemos em nossa luta!

Abraços fraternais

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A População é o Cocó!

Política (www.opovo.com.br)
flash do eliomar
Para Patrícia, Luizianne não pode "perseguir" adversários


"Vivemos numa democracia e os opostos devem ser respeitados", afirmou a senadora, ao comentar a decisão tomada pela prefeita de solicitar a realização de um referendo com o objetivo de ouvir a população sobre o empreendimento do Grupo Jereissati"
25/05/2007 09:54


"O poder político não pode servir como instrumento pra se perseguir adversários políticos. Vivemos numa democracia e os opostos devem ser respeitados", afirmou a senadora Patrícia Saboya (PSB), ao comentar a decisão tomada pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), de solicitar à Câmara Municipal a realização de um referendo com o objetivo de ouvir a população sobre o empreendimento Torre Empresarial, do Grupo Jereissati, cujo controlador (licenciado no momento) é o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati. O projeto tem previsão de ser construído dentro da área do Shopping Iguatemi (Bairro Água Fria), mas a prefeitura quer referendo alegando que há um "clamor público" em razão da possibilidade de o investimento ocasionar danos ao rio Cocó, uma das poucas áreas de preservação ambiental da cidade. Setores do PSDB alegam que a prefeita, com a iniciativa, estaria tentando dar o troco aos tucanos que tentaram instalar CPI para investigar suposto superfaturamento nos gastos com a festa de réveillon. Patrícia insistiu na tese de que o poder público deve ser orientado no sentido de "trabalhar para a população e não servir, por exemplo, de perseguição", reiterou a parlamentar. Ela lembrou que o projeto Torre Empresarial foi aprovado pelo poder municipal e que obteve licença para ser executado. "Se o projeto não tivesse sido aprovado pela própria administração da prefeita Luizianne Lins, eu até entenderia que prefeitura deve agir de acordo com aquilo que pensa. Se acha que não é o local adequado, que trabalhe nesse sentido". Em nota divulgada na mídia explicando os porquês do referendo, a prefeitura destacou que adotara tal posição em razão do clamor da população. A senadora questionou: "Eu não escutei nenhum clamor por onde eu andei, por andei tenho andado na cidade nenhum tipo e clamor pra saber se um prédio deve ser construído. Eu não imagino que o povo saiba dessa história. Eu fico imaginando: se nós tivermos referendo pra qualquer construção nessa.cidade, vai ficar impossível".


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Enquanto há discussão Política, o Movimento vai se manifestar nas ruas, onde é o seu legítimo lugar. Não há tempo a perder! A destruição de nossas áreas verdes estão sendo negociada como escambo, um grande absurdo para essa linda cidade que é Fortaleza. A população faz parte dessa luta, o Cocó é direito de todos e não de grupos políticos e empresariais. Não vamos deixar ele se acabar!

Algumas fotos de onde querem fazer a construção:


Localização do terreno

Localização da obra

Hoje, 17:00, irá ter pedágio e panfletagem na Av. da Universidade.
E uma intervenção convidativa para o movimento na Calourada de Letras da UFC.

Vamos todos lutar pela nossa liberdade, pela preservação de um lugar de todos!

A População é o Cocó!





quinta-feira, 24 de maio de 2007

Começando a trabalhar

Hoje, houve a confecção do nosso panfleto convidativo e o primeiro pedágio, em prol do movimento, que aconteceu perto do Park Side (Pe. Antônio Tomás com Eng. Santana Jr)

Amanhã 17:00 haverá mais pedágio, agora na Av. da Universidade, em frente ao CCH da UFC. Também, no mesmo local, irá rolar a Bicicletada, movimento do pessoal que defende a bicicleta como um veículo mais interessante que os carros.

Compareçam!


Ação pessoal!


E aqui fica um texto lindíssimo para se refletir:


O momento que estamos vivendo é emergente, o tempo urge, e nós necessitamos somar, unir forças, como cidadãos que desejam a continuidade da vida no planeta. Entendo que o Movimento SOS COCÓ é um conjunto de pessoas conscientes do nosso papel no exercício da cidadania, não temos partidos, grupos, escola, ou o que quer que seja. Somos apenas pessoas que estamos em busca do mesmo objetivo. Acho importante que no próximo encontro, possamos definir o que é o Movimento, com metas a curto prazo (cocó) e a longo prazo (toda as questões relativas ao meio ambiente). Acho importante que aja flexibilidade no grupo, pois não estamos aqui para alimentar ou defender, ou mesmo servir de instrumento para nenhum grupo, e sim para uma causa. Qualquer SER HUMANO que possa nos ajudar, deve ser bem vindo. Não temos mais tempo para mágoas, rinchas ou discursos evasivos, temos um só objetivo nesse momento emergente: salvar o que resta do Rio Cocó. Em nenhum momento desde o início do movimento, achei que conseguiríamos embargar a Torre, pois sei do poder acima de tudo. Se agora surgiu essa possibilidade, mesmo que tenha vindo da Prefeitura, acho que foi um ganho do Movimento, pois foi através dele que houve o interesse de reverter seu erro. Acho muito importante que conversemos sobre isso de coração aberto, nós fomos vitoriosos, e poderemos a partir de agora marcar presença na questão ambiental mais ampla. Vamos perder esse espaço? Da mesma forma que estão querendo ganhar em cima do nosso trabalho, nós já mostramos que temos força para que tudo caminhe na direção que queremos.



Muita Paz e Luz Fátima Limaverde

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Saudações à tod@s

Olá pessoal.
Esse Blog foi criado com o intuito de ser mais uma fonte de informação para quem se interessa com a luta em prol do Cocó. É fato que outras questões acabam vindo à tona, como alguns problemas sociais, mas o grande foco irá ser as movimentações que ocorrem sobre essa temática: o Cocó. Enfim, estão tod@s convidad@s à usufruir do blog.

Hoje, depois de muitas reuniões, foram finalmente feitas as comissões (até rimou). Um grande avanço para as reais lutas que estão por vir.

O Referendo sobre a legalização da Torre Empresarial do Iguatemi, proposto pela prefeitura, não foi bem aceita pelo Movimento. A incoerência por parte da Prefeitura, de autorizar o projeto e depois voltar atrás com o Referendo, foi uma das razões. Acredita-se que há uma grande luta política em questão, o que não é de interesse do Movimento, entre a prefeita e o Tasso Jereissati. A proposta do SOS Cocó é de ser autônomo, tendo o seu único objetivo voltado à preservação do Meio Ambiente. O Referendo visava apenas o veto da construção da Torre Empresarial do Iguatemi, ao mesmo tempo que a área do Cocó também está sendo invadida por outros tipos de obras, inclusive a recém Avenida Juarez Barroso. É importante salientar que um Referendo é baseado em publicidade e em gastos faraônicos de dinheiro, o que talvez seja mais vantajoso aos empresários do Iguatemi Empresarial do que para a Prefeitura. Existem propostas bem mais interessantes, como o veto popular, que podem ser vistas como solução, talvez sendo esse Referendo apenas uma tentativa mal-articulada de se fazer uma ação benéfica ao Cocó.